
Não precisas, é igual ao teu!
Tenho razões para acreditar que a geração dos meus pais não é dotada de grande imaginação para nomes.
Senão, veja-se: de entre as pessoas com quem costumo mais vezes almoçar, todos com idades parecidas com a minha, contam-se dois Pedros (porque o terceiro foi passar uns tempos em Farfar Away), dois Migueis e dois Tiagos. Numa amostra de 6 moçoilos, encontram-se apenas 3 primeiros nomes diferentes. Quem salva a história é o Henrique, que tem direito a um nome só para si.
Quanto ao segundo nome, ou não existe ou num terço dos casos é Manuel.
Eu, como única rapariga, lá me safo na exclusividade de nomenclatura, mas também não posso falar muito porque partilho o primeiro nome com a minha própria mãe.
Analisando estas evidências* é seguro afirmar que esta gente nascida nos anos 50, início dos 60, não é lá muito imaginativa quanto a nomes para pôr aos rebentos…
Esta problemática veio, como em qualquer sistema (mal) realimentado, estimular um sobre-desenvolvimento da imaginação para nomes da geração seguinte (a minha), que se vê forçada a criar alcunhas para toda a gente a fim de poder distinguir os amigos. Ou então usamos os apelidos e chamamos Tony Carreira a alguém que não se chama António mas que se chama Carreira, só para confundir.
* Note-se que a amostra utilizada abrange indivíduos nascidos em diversas regiões do país, tão remotas como Lisboa, Setúbal, Peniche ou Lamarosa.
:) Já merecia um post tanta coincidência! :P E agora que me fizeste pensar no assunto acho que já escolhi uns nomes bem bonitos para os miúdos que poderei vir a ter. E que tal Jasminia e Sorocaba? lindos hein?!! *
Lindíssimos, *cof cof*. :)