até faz pena…

Sim, sim, a vista é bonita, mas reparem melhor (tanto quanto as fotografias permitem) no estado das piscinas do Belenenses que estão encerradas desde 2010.

Estão verdes e com objectos estranhos a boiar. Faz impressão quando me lembro dos quilómetros que nadei nesta belíssima piscina olímpica.

na minha cidade não seria assim

(…) a cadeia de supermercados Continente, da Sonae, organiza a 16 de julho [junho] um novo mega piquenique no Terreiro do Paço, com a exposição de produtos hortícolas, de casas regionais e de animais, para “promover os produtos nacionais”, disse o vereador do Espaço Público, José Sá Fernandes.

Segundo o vereador, o Continente tem como contrapartidas a recuperação da estátua de D. José (…), no valor de cerca de 40 mil euros, e a cedência de valor semelhante noutras ações. Serão distribuídas também cerca de cinco toneladas de alimentos a instituições de solidariedade social da cidade.

“A Praça do Comércio é demasiado digna. (…) É uma praça que não pode ser cedida de ânimo leve para qualquer entidade fazer espetáculos com animais, vacas, porcos… Penso que não é digno de Lisboa que a praça seja assim alugada”, afirmou o vereador do PSD Vítor Gonçalves.

(…) Por sua vez, e ressalvando que não acha grave que “se vendam couves na Praça do Comércio”, o vereador da CDU, Rúben de Carvalho, salientou que a “razão fundamental” do evento “é o marketing daquela grande marca comercial” e que a Câmara de Lisboa é “pura e simplesmente o senhorio” do Terreiro do Paço.

O vereador do CDS António Carlos Monteiro admitiu compreender que “em determinada circunstância este tipo de eventos se realize junto à sede do Ministério da Agricultura”, até para “se demonstrar que a cidade não consegue viver sem o campo”.

(…) Manuel Salgado afirmou também que a escolha do Terreiro do Paço foi da Câmara e que “estes são bons eventos para a cidade“.

Por sua vez, o vereador da Mobilidade, Nunes da Silva, eleito pelo movimento Cidadãos Por Lisboa, afirmou o seu desacordo perante o projeto e sugeriu que a Câmara de Lisboa trabalhe sobre um novo regulamento para as atividades a ter lugar nos espaços públicos da cidade.

Oposição na câmara de Lisboa critica mega piquenique no Terreiro do Paço, IOnline 30/Maio/2012

Se uma empresa quisesse responsabilizar-se pelo restauro de um monumento no valor de 40 mil euros da minha Cidade Fictícia, financiar outras obras no mesmo valor, oferecer 5 toneladas de alimentos a quem tem fome e ainda oferecer um espetáculo gratuito para moradores e turistas da “minha cidade”, eu ficava mais do que feliz por autorizar a utilização de um espaço da cidade durante *um* dia num ano. Aliás, “emprestava” ruas inteiras às empresas que quisessem ajudar à recuperação duma cidade que a cada dia, e por falta de iniciativa e de verbas, perde um pouco mais do seu património histórico e do carácter que atrai milhares de turistas todos os anos.

Na “minha cidade” não haveria vergonha no facto de trazer porcos e vacas para a baixa numa comemoração da produção nacional, a agricultura seria aclamada, e todos se lembrariam que é graças a ela que têm comidinha deliciosa e bastante em conta no prato todos os dias.

Mas a minha cidade é fictícia… ;)

a alfacinha a cirandar #3 – lost in esplanada bar

A Alfacinha a cirandar por aí encontra… uma esplanada-miradouro onde vai “lanche-ajantarar” com as amigas!

Já não é primeira vez em que falo aqui dum estabelecimento lisboeta que encontro pelo caminho e me desperta a atenção, e o Lost In Esplanada Bar, no Príncipe Real,  não podia ficar de fora. Foi o sítio eleito para o jantar mensal com a R. e a Lu, que desta vez foi adiantado para um lanche tardio.

O Lost In tem uma esplanada que é um autêntico miradouro. Esta era a vista do sítio onde eu estava:

Começou por ser uma loja de produtos indianos e em toda a decoração está patente o estilo indiano.

 

Até eu, com a minha trança, estava a tentar passar por indiana, mas acho que não enganei ninguém. :P

Os preços são um bocado puxados, especialmente numa altura como esta em que as carteiras andam magrinhas. 8 euros por uma tosta e uma bebida parece-me exagerado, apesar de as tostas virem muito bem servidas e encherem o suficiente para não precisar de jantar.

 

O que menos gostei foi da (falta de) simpatia da senhora que nos atendeu. Era incapaz de esboçar um sorriso e tratava-nos com uma superioridade irritante. Por muito agradável que um espaço seja, se não me sinto bem-vinda pelo staff fico logo com vontade de me pôr a milhas! Eu até percebo que seja bastante stressante e cansativo servir uma esplanada que àquela hora estava cheia de gente, mas ter casa cheia devia ser motivo de regozijo. E tratar bem os poucos portugueses que lá estavam devia ser ainda mais importante, porque esses moram cá todo o ano…

Obrigada R. pela sugestão, Lu pela companhia, e GPS do telemóvel por nos levar lá! :P

a alfacinha a cirandar #2 – alfama e sé

A Alfacinha a cirandar por aí encontra… tempo para se armar em turista por Alfama e pela Sé!

Tempo e pouca vontade para ir fazer outras coisas… Mas tinha duas horas e meia entre o final duma explicação dada em Alfama e um lanche nos Restauradores, o que melhor podia fazer do que ir a pé e aproveitar o sol? Ok, podia despachar-me e ir trabalhar para algum sítio, até levava o computador… mas isso não interessa nada!

PS – adoro vitrais, não tenho é máquina nem técnica para os fotografar decentemente. Aqui está uma fotografia como deve ser.

a alfacinha a cirandar #1 – chafariz

A Alfacinha a cirandar por aí encontra… um bebedouro diferente!

Fotografia daqui

Na zona de Belém há vários bebedouros públicos, e dois deles ficam mesmo perfeitamente situados a meio de dois dos percursos que costumo tomar quando vou correr, o que é óptimo para hidratar a meio do caminho!

Só que só consigo realmente beber alguma coisa para aí em 30% das vezes, já que o bom do Tuga Larápio gosta de ir roubar a torneira do bebedouro sempre que a Câmara lá põe uma nova. E a Câmara, passado uns meses, vai e põe nova torneirinha, de cobre e tudo, como o Tuga Larápio gosta de larapiar.
Não só se perde a torneira, como toda a água que fica a correr directamente para o esgoto 24 horas por dia. É que nem sequer dá para beber quando por lá se passa, porque a torneirinha é que obriga a água a ganhar pressão suficiente para sair em arco, tipo repuxinho, e sem ela é impossível aproveitar a água.
Mas graças a Deus, e para quebrar o ciclo, entra em cena o Tuga Engenhocas, que descobre que as rolhas de plástico das garrafas de espumante têm o calibre exacto do cano final do chafariz. Faz um furinho no cimo da rolha, enfia-a no cano, e voilá, o repuxinho volta a ser utilizável!

Não sei quem foi esta pessoa, mas faço-lhe uma vénia pela engenhosidade, pela paciência e pelas vezes em que tenho podido beber água graças à sua ideia tão simples.
E vou começar a guardar as rolhas de plástico das garrafas de espumante, a fazer-lhes um furinho e a levar uma comigo quando vou correr! :P

falta de imaginação parental

Um Dia Pergunto o Teu Nome - freses Nicola

Não precisas, é igual ao teu!

Tenho razões para acreditar que a geração dos meus pais não é dotada de grande imaginação para nomes.
Senão, veja-se: de entre as pessoas com quem costumo mais vezes almoçar, todos com idades parecidas com a minha, contam-se dois Pedros (porque o terceiro foi passar uns tempos em Farfar Away), dois Migueis e dois Tiagos. Numa amostra de 6 moçoilos, encontram-se apenas 3 primeiros nomes diferentes. Quem salva a história é o Henrique, que tem direito a um nome só para si.
Quanto ao segundo nome, ou não existe ou num terço dos casos é Manuel.
Eu, como única rapariga, lá me safo na exclusividade de nomenclatura, mas também não posso falar muito porque partilho o primeiro nome com a minha própria mãe.
Analisando estas evidências* é seguro afirmar que esta gente nascida nos anos 50, início dos 60, não é lá muito imaginativa quanto a nomes para pôr aos rebentos…
Esta problemática veio, como em qualquer sistema (mal) realimentado, estimular um sobre-desenvolvimento da imaginação para nomes da geração seguinte (a minha), que se vê forçada a criar alcunhas para toda a gente a fim de poder distinguir os amigos. Ou então usamos os apelidos e chamamos Tony Carreira a alguém que não se chama António mas que se chama Carreira, só para confundir.

* Note-se que a amostra utilizada abrange indivíduos nascidos em diversas regiões do país, tão remotas como Lisboa, Setúbal, Peniche ou Lamarosa.

rescaldo: 5º encontro das PGGD em Lisboa

Aqui ficam provas de que as geek girls é que sabem. ;)

Crepe

O crepe com ovo e fiambre do Infusão

As geeks

As geeks propriamente ditas (esperam-se mais nos futuros encontros!)

Houve ainda um homem corajoso que nos fez companhia e deu excelentes sugestões… :)

 

{EDCC} Group


A group of artists and restoration experts who have over many years, secretly discovered the passages and tunnels of Paris – lovingly restore the city’s forgotten history during the night. They are a group called ‘UX’, short for ‘Urban eXperiment.’ They don’t ask for money, they don’t damage anything and they are adverse in gaining any notoriety.

Why then, one must ask, have they devoted their lives to this cause? In my mind, it is an intense pride for their beloved city. I was so impressed that I had to post this upon reading it.

Click on the link to read the full story on Wired:
http://www.wired.com/magazine/2012/01/ff_ux/all/1

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conversas (mudas) na paragem vii

blackinc.photoshelter.com

Estava a olhar em frente, para o vazio, cansada e a reflectir no meu dia.

O dia em que revi finalmente o Jules, depois de meses sem contacto, que me reuni com duas simpáticas “geek girls” para organizarmos as coisas para um evento na próxima semana, que fiz um convite a um possível orador para uma apresentação nesse evento.

Absorta nos meus pensamentos, não estava realmente focada no que os meus olhos viam, até que um movimento estranho do objecto para o qual estava a olhar me faz despertar. O homem dentro do eléctrico, que estava parado à minha frente, leva o objecto aos lábios e dá-lhe dois beijinhos, piscando-me depois o olho e sorrindo com ar matreiro.

Foco então o objecto e percebo que estive um minuto a contemplar uma garrafa de vinho cuidadosamente embrulhada num saco de plástico que o homem segurava com todo o cuidado com que se segura um objecto valioso. O que terá pensado? Que eu estava a sonhar com um copinho ao fim do dia para descontrair?

Não pude evitar sorrir-lhe de volta e fazer-lhe um 

as minhas aventuras na república portuguesa, miguel esteves cardoso

Acabei hoje este livro, que foi um dos meus presentes de Natal “legíveis” deste ano. Nunca tinha lido nada de Miguel Esteves Cardoso, e adorei. Na verdade, adorei algumas “aventuras” mais do que outras, porque o livro é composto por uma colecção de crónicas – aventuras – escritas n’O Independente entre 1988 e 1990, era então o autor director deste jornal.

Apesar da vintena de anos que nos separa da altura em que estas crónicas foram escritas, a maioria delas, senão todas, são perfeitamente actuais e por vezes hilariantes. Traça o cenário político e social português da altura, que parece ter permanecido inalterado em muitos aspectos. Quanto muito, tornou-se ainda mais português.

Deixo-vos o prefácio que deixa a pensar (e é uma das partes mais sérias do livro).

Continuar a ler

terapia anti-stress: bolachas de manteiga

Material necessário

  • 460g de farinha
  • 230g de manteiga (convém tirar do frigorífico previamente para ser mais fácil incorporar na massa)
  • 230g de açúcar
  • 2 ovos inteiros
  • rolo da massa
  • vítimas (sugere-se usar amigas que gostem de doces, a quem se possa oferecer uma caixinha de bolachas no fim)
Junta-se tudo e amassa-se muito bem com as mãos – esta é a parte em que se liberta a energia estagnada e acumulada durante a semana.

Deita-se um pouco de farinha na tábua e estende-se a massa muito fina – é quase possível ver o stress a ir-se embora enquanto esticamos a massa com o rolo, delicadamente, esquecendo todos os problemas. Apenas interessa aquela massa bem uniforme e fininha.

Cortam-se as bolachas e vão ao forno em tabuleiro untado com manteiga (ou coberto de papel vegetal se forem preguiçosos como eu) – o cheirinho a bolachas acabadinhas de cozer que começa a invadir a casa é mais relaxante que o aroma a lavanda de qualquer spa de luxo.

Embrulhar e oferecer – todos sabem que oferecer coisas deliciosas é super relaxante. :)

conversas na paragem VI

Num dos chuvosos e escuros fins de tarde da semana passada, na paragem cheia de gente do Cais do Sodré, pára o eléctrico 15 e uma senhora na rua pede para falar com o condutor. Queria pedir-lhe autorização para percorrer o interior do eléctrico sem bilhete, e que ele esperasse que ela saísse antes de arrancar. O marido, com Alzheimer, tinha entrado na Praça da Figueira e nunca mais tinha dado notícias.

Passada revista ao eléctrico, a senhora sai para a noite gélida, sozinha no meio de tanta gente, agarrada ao telemóvel e com um ar desesperado.

Fiquei a fazer figas para que tudo lhe corresse bem.

conversas na paragem v

Srª A: “Agora ja nem podemos ir aos saldos! Ainda hoje dizia “não sei o que vestir!” e a C. disse “podes levar qualquer coisa do meu armário” mas eu disse-lhe “vou levar aquela gabardine que comprei quando era rica”.

Srª B: “Ah. Mas nós temos o que precisamos, queremos é sempre mais qualquer coisa!”

Srª A: “Pois, isso mesmo.”

Srª B: “Ai, mas lembraste dos saldos naquela loja?”

Srª A: “Pois era, era sempre óptimo! E quando lá ia com a minha irmã? Trazíamos sempre um saco cheio!”

Srª B: “Ontem o meu filho estava a pedir-me umas camisolas de marca, e eu a ver a vida a andar para trás!!! Mas quando perguntei qual era a marca ele disse “oh mãe, é quechua, ou assim”. Aaah, meu filho, queiras tu sempre quechua, que à Decathlon ainda consigo ir! E as coisas são boas!”

Srª A: “Pois são, pois são! Eu ando a tentar n gastar, mas cedo sempre numas coisinhas. O meu marido é que parece que não gasta dinheiro, mas quando vai às compras…”

Srª B: “Viste aques sapatos amarelos da D.? Aiiii, há cada moda!”

Srª A: “E aquelas leggins sem mais nada? Ai, que horrooooor!”

conversas na paragem iii

“E o qu’é esta cena, GPRS?”

“Ah, isso é p’a quando te roubam o telemóvel. P’a saberes onde ’tá.”

“Tipo c’o GPS? Nem sabia que o meu telemóvel tinha essa cena!”

“Ya, por GPS, mas o ‘R’ é porque usa também rádio.”

GPS – Global Positioning System
GPRS – General Packet Radio Service

Double Facepalm

conversas na paragem ii

Senhora A: “A Anita é que se casou agora. Ah, e sabes a Manela? Divorciou-se agora há umas semanas.”

Senhora B: “Ah, foi? Ela tinha miúdos, não tinha? Que é que lhes aconteceu?”

Senhora A: “Tinha e tem, dois rapazes! E não lhes aconteceu nada, o é que havia de lhes acontecer? Os homens vão e vêm. Mas os filhos são p’ra sempre!”

“fall of giants” por ken follet

The League Commission met at the luxurious Hotel Crillon on the Place de la Concorde. The hydraulic elevators ancient and slow, and sometimes stopped between floors while the water pressure built up; Gus thought they were like the European diplomats, who enjoyed nothing more than a leisurely argument, and never came to a decision until forced. He saw with secret amusement that outh diplomats and lifts caused the American President fidget and mutter in furious impatience.

Mais de 800 páginas de puro "prazer literário"

Fall of Giants é um romance histórico que nos transporta desde um pouco antes da 1ª guerra mundial até ao rescaldo da mesma: o tratado dos Catorze Pontos do presidente americano, Woodrow Wilson, a formaçao da Liga das Nações, o domínio Bolchevik na Rússia e a miséria que assolou a Alemanha pós-guerra.

O leitor mergulha na vida das mais variadas personagens, desde as primeiras sufragistas britânicas, aos trabalhadores fabris posteriormente recrutados para o exército Russo, dos diplomatas alemães e americanos aos aristocratas ingleses, passando pelos mineiros das minas de carvão da Grã-Bretanha. Ao mesmo tempo que se vai envolvendo com estas personagens, é levado a conhecer também algumas personagens históricas (Winston Churchill, Lenin e Estalin, o presidente Wilson…) e sobretudo muitos detalhes históricos deste período.

Foi a minha melhor e mais recomendável  leitura deste Verão. E é um livro mesmo adequado para o Verão, ou para ler em casa (ou em formato de eBook), porque as suas mais de 800 páginas fazem dele um grande livro.

Esta semana temos um bocadinho de soul, trazido pela voz de Charles Bradley, “The Screaming Eagle of Soul”.

o cabo finisterra

O cabo Finisterra situa-se na Galiza, perto de Cee, e marca também aquele que era o verdadeiro final do Caminho de Santiago. É ainda hoje atingido a pé por aqueles que não se ficam por chegar a Santiago de Compostela. E depois de chegar tão longe como a Compostela, vale bem a pena continuar até ao “Fim do Mundo” e apreciar a imensidão do Oceano e o cabo que compreensivelmente era visto como o fim da Terra quando ainda se pensava que esta fosse plana.

Cabo Finisterra - ponta

Enseadas

O Cabo

Referências:

De Santiago de Compostela à Finisterre – a pé, consultado a 14/08/2011

o fantasma da c01

Algumas salas do IST têm um carisma especial.

Uma sala em particular tem a capacidade de aterrorizar os alunos de vários cursos, especialmente quando descobrem que lá vão ter uma avaliação. O seu nome é C01. A sua localização: cave do Pavilhão Central.

Planta da sala C01

É uma sala compridíssima, com lotação para 84 pessoas em exame. Tem a “vantagem” de ter mesas individuais separadas umas das outras, desmotivando o copianço e facilitando as idas e vindas do professor vigilante, nos seus longos passeios de duas, três horas…

Todo o espaço é branco e neutro, com as suas janelas de cave, com grades, lá no alto, a dar para o passeio da rua. Lá fora, a liberdade!

No Inverno, para além da sala ficar completamente gelada, também lá chove dentro, por isso algumas mesas deixam de poder ser utilizadas por alunos porque são utilizadas para a instalação de uns dispositivos também muito utilizados no Pavilhão de Civil: os B.A.L.D.E.’s.

Todo o espaço contribui para um clima de terror, sugando toda a alegria de viver de quem lá entra. E para além da chicotada psicológica infligida por todo este ambiente estéril, os que lá têm a infelicidade de fazer exame sabem que estão condenados porque se (e note-se como é um grande ‘se’) passarem, é certo e sabido que a nota vai ser tão horrível como tudo o resto.

Talvez o Técnico devesse investir num perito em Feng Shui?…