Congost De Mont-Rebei, Espanha

Pç. Duque de Saldanha, Lisboa

Fundação Serralves, Porto, Portugal

Acção:

Consequência:

Segunda, Terça, Quarta Quinta… O quê, já é Sexta? E o fim-de-semana corre, ou escorre por ali abaixo, numa pressa injustificada para os dias livres que deviam dar para fazer muito mais coisas do que realmente dão…

Acordamos, vestimos, saímos de casa sem tomar o pequeno-almoço, os quartos ficam todos desarrumados, as camas por fazer, as tarefas domésticas pendentes. Os transportes públicos sucedem-se, caras, gente, a chuva miudinha, um lugar sentado oferecido a uma senhora idosa, algumas páginas adiantadas sobre o assunto que se anda a estudar, e sem se saber como passa-se da cama para a cadeira, em frente a um computador, numa mesa branca, como as paredes que nos rodeiam, num mundo branco e agressivo para os nossos olhos ensonados.

Um dia e depois outro, seguindo um compasso rápido e repetido, mas o trabalho varia; ora mais desafiante, ora mais aborrecido, problemas bicudos para resolver que, juntamente com um café quente, na copa onde as paredes em vez de brancas são verdes, ajudam a acordar. Chega o almoço e com ele a moleza de novo, de novo curada com café e conversas intermináveis que não fazem apetecer voltar ao branco lugar ao pé da janela. A vista da janela é também verde, como as paredes da copa.

Ao sairmos é já noite cerrada, e de novo se sucedem os transportes, as caras – agora mais carregadas de cansaço –, os passos menos apressado mas ansiosos por regressar a casa. Se der, ainda se encaixa uma corridinha antes do jantar, ou fica-se simplesmente a tentar compor o quadro que é o quarto que foi abandonado à pressa de manhãzinha. O jantar, a mesa, a cozinha, e corre o tempo, e “hoje quero ir dormir cedo!”, mas há sempre mais alguma coisa para fazer, ou muitas coisas, que podem finalmente ser feitas neste bocadinho antes de ir dormir. Mas o bocadinho estica enquanto as horas de sono encolhem, e na manhã seguinte é que vão ser elas!

Ontem uma menina disse-me “Tenho estes anos!”

“E tu, quantos tens?”.

E eu respondi, “Tenho estes…”

“e mais estes…”

“e mais estes…”

“e ainda mais estes!”

E a menina olhou para mim boquiaberta, como se nunca tivesse conhecido ninguém tão velho, que precisasse de tantas mãos para dizer quantos anos tinha.

As estatísticas do AAlfacinha em 2012. Foi um ano parado, em que estive meio ausente e mergulhada noutros projectos. Mas quem sabe o que trará 2013? :)

Here’s an excerpt:

4,329 films were submitted to the 2012 Cannes Film Festival. This blog had 14,000 views in 2012. If each view were a film, this blog would power 3 Film Festivals

Click here to see the complete report.

Ainda esta semana falei dela a um grupo de homens engenheiros que não queriam acreditar que havia uma mulher metida no nascimento dos computadores e dos algoritmos processados por máquinas. Mas é verdade!

Hoje celebra-se o 197º aniversário de Ada Lovelace, uma matemática nascida em 1815 que descreveu, entre outras coisas, um modelo de um computador e a uma sequência de passos que poderiam ser dados por uma máquina de forma a resolver um problema matemático. É considerada a primeira programadora, e existe, em sua homenagem, uma linguagem com o seu nome, Ada.

Quando saí do metro, um vento frio desalinhou-me o cabelo, já de si meio despenteado. Ao entrar no elevador vazio, única forma de entrar no trabalho já que a recepção é no piso 3 e não há escadas, olho de relance para o espelho e vejo como estou pouco apresentável. Enquanto mais gente entra o elevador até o encher – há sempre fila para entrar nos elevadores às 9 da manhã – passo a mão pelo cabelo para o pentear com os dedos. Qual não é o meu espanto quando sinto qualquer coisa entre os dedos que prontamente largo e cai no chão. Era uma vespa! Fiquei com uma sensação de nojo nos dedos que vai demorar a passar…

Tem 34.444 palavras (porque não podia ter mais páginas) e está entregue. Só falta mesmo a defesa para poder dizer que está despachado o curso, que venha o próximo desafio!
Sempre adorei estudar, e sempre disse que era a única coisa que achava que sabia fazer, afinal de contas ia conseguindo atingir os objectivos, e vou ter imensas saudades. Mas por outro lado, nem vos digo como soube bem este feriado, passado no campo, sem nada em que pensar, sem pesos na consciência das coisas por estudar, sem a tese para fazer. Acho que desde os 6 anos não me sentia tão livre! :P
Desde que entreguei a tese que já terminei 2 livros, vi os três filmes da Sissi, e comecei a estudar umas coisas que me vão dar jeito. Isto tudo nas poucas horas por dia em que não estou a trabalhar.
E com tanta folga, perguntam vocês, porque anda o blog abandonado?
Bom, a entrega foi só na Terça e agora aqui estou eu, cheia de vontade de voltar a ser uma alface assídua. Assim tenha eu muitas aventuras para vos contar. :)
Aos leitores resistentes que ainda por aqui passam em busca de novidades, um muito obrigada. Aos outros, bem-vindos!

Tão bom, não, melhor, do que se podia esperar.

E a R., o D., o Dexter, a Sarss, o M.S. e eu andámos durante uma semana a preparar-lhe esta surpresa:

Culinária por Totós, 1ª Edição

Obrigada a todos os que alinharam na ideia! Sei que estavam cheios de curiosidade acerca do resultado final, por isso é só clicarem na imagem e podem navegar pelo “livro” ou fazer o download em PDF. Agora o desafio é experimentar TODAS as receitas!

Lu, espero que tenhas gostado! :)